Antes de embarcar para Londres, neste sábado, o ex-governador Eduardo Moreira (MDB) pretende deixar esclarecida a situação do ICMS. O aumento da alíquota, que incidiu em produtos da cesta básica, é uma das polêmicas inaugurais de 2019 no campo da política. Nesta segunda-feira, Moreira esteve na Secretaria de Estado da Fazenda. O objetivo foi alinhar a situação com o secretário Paulo Eli, titular da pasta tanto no atual quanto no antigo governo.

“Parece que fiz todo mal do mundo”, desabafou Moreira à coluna, no momento em que chegava ao Centro Administrativo. O emedebista afirmou que o aumento no tributo é focado a produtos premium, não aos itens de consumo popular. “Água, por exemplo, seja a Perrier francesa ou as marcas catarinenses, tinham a mesma alíquota”.

Quando assinou o decreto, conforme Moreira, o encaminhamento dado era que uma lista de produtos populares seria organizada, aí sim com isenção de imposto. “Foi tudo feito em comum acordo”, completou o ex-governador, rechaçando a crítica de que tenha tomado uma decisão no apagar das luzes e sem o aval do sucessor.

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